A HISTÓRIA DE GILWELL PARK

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Na primeira década do Movimento Escoteiro, a formação dos dirigentes era feita de maneira assistemática e empírica. Formada uma patrulha, os jovens tinham o costume de pedir a um irmão mais velho, ao pai, tio ou a um amigo que desempenhasse o papel de Chefe.

Estava claro, no entanto, que não era suficiente treinar garotos entusiasticamente interessados no programa escoteiro. Os líderes, principalmente, é que precisavam de treinamento.

O general Sir Robert Lockhart, dirigente da Associação dos Escoteiros da Inglaterra, afirmou, a propósito do assunto, em 1954: "Treinamento é algo absolutamente vital, interessante e importante, porque nosso Movimento é, acima de tudo, um Movimento de Treinamento..." O espírito do Escotismo não é uma coisa que pode ser ensinado, disse. "Pode ser absorvido e adquirido vivendo com as pessoas que mostram isso publicamente em suas vidas e em uma atmosfera deste espírito."

Os pioneiros do Escotismo entenderam a utilidade e a urgência de que os líderes conheçam seus objetivos e saibam como alcançá-los. James E. West, primeiro Chefe Escoteiro dos Estados Unidos, que ficou no posto por mais de 33 anos, definiu este problema quando perguntado sobre quais as três coisas que o Escotismo precisava mais. Respondeu: "treinamento, treinamento, treinamento."

O primeiro curso para a formação de chefes escoteiros aconteceu em Londres, em 1910. Outros cursos foram realizados durante os quatro anos anteriores à 1ª Guerra Mundial. Todos eles foram considerados experimentais, com muitas palestras e pouca atividade prática.

Baden-Powell procurava um local permanente para desenvolver a formação de dirigentes. Queria fazer como havia feito em Brownsea, pois chegara à conclusão de que os cursos seriam mais eficientes se fossem realizados no campo, fazendo-os funcionar como se fosse uma tropa, no sistema de patrulhas.

Em 1919, W. de Bois MacLaren, amigo de Baden-Powell, adquiriu a área procurada, ao lado da floresta Epping, ao norte de Londres. O local foi chamado de Gilwell Park em homenagem a Lord Baden-Powell of Gilwell e oferece áreas e facilidades para acampamentos e cursos. A grama perfeita, os carvalhos centenários, o pequeno museu e as relíquias escoteiras conferem magia a este local rico em simbolismo para o Movimento Escoteiro.

PRIMEIRO CURSO DE CHEFES ESCOTEIROS EM GILWELL PARK

1 – O curso irá iniciar no Domingo, dia 8 de setembro e vai até a Sexta-feira 19.
2- Os participantes devem ir a Chingford e então devem ir até a Rua Liverpool no trem das 17:50h. Há uma parada destre trem na estação de Chingford.
3 – O curso vai ser realizado em Acampamento. Barracas, material de campo e utensílios de cozinha serão fornecidos.
4 – Uma cota de 5/- será cobrada para o Curso para cobrir as despesas. Todos os alimentos serão providenciados e feitos pelas patrulhas nas quais os membros do curso serão divididos na chegada. Estes gastos serão divididos igualmente entre os membors da patrulha.
5 – As instruções do Curso serão baseadas no ESCOTISMO PARA RAPAZES e o Livro do Chefe Escoteiro: “GUIA DO CHEFE ESCOTEIRO” e irão incluir palestras e trabalho prático em técnicas de campo, estudo da natureza, escotismo em geral, organização e métodos de gerenciar patrulhas e tropas.
6 – Aqueles que participarem do Curso devem vestir corretamente o uniforme Escoteiro. Bermudas e não calças compridas devem ser usadas, exceto por razões médicas.
7 – Os seguintes itens devem ser levados:
A – ESCOTISMO PARA RAPAZES – que deve ser lido antes da atividade
B- livro de anotações e livro de desenhos
C- cobertas, roupas e equipamento pessoal, como orientado no Escotismo para Rapazes, páginas 109-110.
8 – As inscrições para o Curso devem ser enviadas até o Escritório Central até o Sábado dia 9 de agosto.

BP adicionou uma nota em alguns dos anúncios: “Seu nome foi incluído no primeiro curso, BP”.

O primeiro curso de Insígnia de Madeira foi realizado, como marcado, de 8 a 19 de setembro. Apesar de BP ter feito o plano geral do curso, ele não o dirigiu e o deixou a cargo do recém nomeado Chefe de Campo Francis “Skipper” Gidney. Gidney era um jovem que serviu como capitão durante a Guerra e tinha imensa energia e, mais importante do ponto de vista de BP, tremendo espírito. Seu assistente foi Cap. F. S. Morgan, Comissário Distrital de Swansea.
BP visitou o campo as Sexta a noite e no Sábado, junto com o Major A. G. Wade, Secretário da Associação Escoteira e o homem que organizaria o primeiro Jamboree Mundial no ano seguinte. O fundador apresentou uma palestra aos chefes escoteiros e dirigiu uma demonstração de como rastejar no Domingo pela manhã repletos de anedotas. Outras importantes personalidades escoteiras que atuaram como instrutores foram o Comissário Cel. Ulick G. C. de Burgh, o Chefe Percy W. Everett (que fazia parte do Escotismo desde o acampamento de Brownsea), Hubert S. Martin (mais tarde diretor do Bureau Internacional de Escoteiros), R. S. Wood (que dirigiu Gilwell por algum tempo quando Gidney esteve doente), P. B. Nevill, Rev. R. Hyde e o Secretário Geral D. F. Morgan.

Os participantes aproveitaram um ótimo tempo, exceto por uma tempestade pesada, que, como Gidney escreveu “também teve seu valor instrutivo”. Estes homens vieram de diferentes partes da Inglaterra e País de Gales, eram de várias idades e diferentes profissões. A lista de participantes é a seguinte:

LISTA DE PARTICIPANTES DO 1º CURSO DE IM

Cap. Francis Gidney – Chefe de Campo – Gilwell Park
Cap. F. S. Morgan – Glamorgan
Maj. Rev. C. P. Hines – Gt. Yarmouth
C. Robson – Colchester
L. J. Berlin – Manchester
Ver. W. A. Butler – Sussex
M. F. Bunt, - Sussex
J. R. Davies – Cheshire
J. F. Wilkinson – Cheshire
A. W. Todd - Cheshire
E. Fay – Yorkshhire
J. Kent – Essex
Ronald Firth – Suffolk
R. Hammond – Londres
C. C. Eiffe – Londres
Rev. H. W. Nevill – Londres
S. Phillips – Londres
D. Earle – Londres
Rev. W. E. Baker – Londres
R. Lang – Cambridge

Estes homens foram organizados em 3 patrulhas, cada um tendo o seu período como monitor, sub-monitor, menos graduado e em todos os cargos da patrulha, incluíndo cozinha. Apesar de em alguns esquemas de acampamento o almoço é a maior refeição do dia, Gidney fez com que a principal refeição fosse a janta, afim de assegurar que ninguém perdesse alguma instrução quando estivesse cozinhando.
O programa, sumarizado por Gidney foi:

SUMÁRIO DO PROGRAMA DO PRIMEIRO CURSO DE IM

ORGANIZAÇÃO DA TROPA – Formação de Patrulhas – Gritos de Patrulha – Formação de Tropa – Formação de Patrulha para marchas (diurna e noturna) – Passo Escoteiro – Investidura Típica – Canto “Engonyama” – Cerimônias de Bandeira – Higiene de Campo – Exercícios Físicos (os seis do Escotismo para Rapazes)

TÉCNICAS DE CAMPO – Escolha do local de Campo (a) – Sanitarismo – Fogueiras – Arranjando locais para Acampar (b) – Iluminação – Recursos de Campo – Implementando sua Cozinha – Camas e locais para dormir – Conforto Pessoal – Limpeza de Campo – Recursos das Barracas – Diversos

PIONEIRIAS – Técnicas de lenhador – Derrubando Árvores – Uso da Serra de Arco, cunhas e pedras de amolar – Uso cuidadosa de facas – Corda e construção de pontes sobre água – Guindastes simples e móveis – Uso do equipamento

OBSERVAÇÃO DA NATUREZA – Pássaros e Animais – Os animais achados na localidade, seus hábitos e costumes – Uso do Livro de Anotações da Natureza – Árvores – como identificá-las de longe ou de perto nas quatro estações – Como obter a habilidade escoteira neste assunto.

SINALIZAÇÃO – Sinalização – Com as Mãos – Assobios – Fumaça – Como ensinar semáfora e Morse – Armadilhas a Evitar – Trilhas da natureza – Seguindo Pistas (dirigida por BP)

JOGOS – Escoteiros – descrição e a forma de jogar cada tipo – Campo – jogos durante uma hora diariamente.

TRABALHO DE CAMPO – Medidas – Distâncias – Medidas Pessoais – Alturas – Areas – Largura de rios – Mapas – Como Ler – Fazendo Esboços de mapas – Bússola Prismática – Tela Panorâmica – Relatórios

CÍRCULO DE ESTUDOS – “Guia do Chefe Escoteiro” – “Livro de Regras do Escritório Central” - “Regras para Pioneiros e Lobinhos” – “Nossos Objetivos, Métodos e Necessidades” - “Domingo e o Escoteiro”

JORNADA – Patrulhas enviadas separadamente, com ordens lacradas, para diferentes pontos do Bosque de Epping, por oito horas de distância – Colecionando folhas – Relatório da Jornada – Mapa do Percurso – Tela Panorâmica de Áreas Determinadas.

A primeira comemoração da Insígnia de Madeira não foi preparada pelos participantes do Curso, mas foi oferecida em Londres, na Sede Escoteira, onde Everett recebeu-os para um almoço. Então os participantes fizeram um tour nos escritórios e finalmente tiveram uma conversa com o Chefe Escoteiro (BP), que encorajou a cada participante a começar um curso em sua vizinhança usando como guia o Guia do Chefe Escoteiro.
Findo o curso, faltava achar uma recompensa adequada aos participantes. BP então utilizou o colar de contas esculpidas a mão que tinha recebido do Chefe Zulu Dinizulu durante a Campanha Ashanti em 1888. Uma conta foi entregue para ser usada em um cordão de couro preso na blusa. Assim começou tradição dos curso avançados para Escotistas – outro poderoso carvalho cresceu da semente plantada em Gilwell.



* A história da Insígnia de Madeira no Brasil

- Artigo escrito pelo IM Maurício Moutinho, enviado pelo IM Antonio Boulanger Uchoa Ribeiro.



Com o estabelecimento das bases para a capacitação de adultos, foi estimulada a disseminação do método de Gilwell nas diversas Associações Nacionais participantes da Organização Mundial do Movimento Escoteiro.
A 11o Conferência Mundial, realizada na França em 1947, impulsiona aquela decisão com a seguinte resolução:

"...celebra as garantias (...) de que o Parque de Gilwell continuará mantendo-se como um centro de adestramento, tanto internacional como nacional..."

A mensagem é reforçada na 13a Conferência Mundial, em Salszburgo (Austria) em agosto de 1951, quando fez constar a "firme crença no imenso valor do adestramento do esquema da Insígnia da Madeira, tanto para o adestramento de escoteiros quanto para assegurar um Movimento unificado no futuro". A Conferência afirma, ainda, sua "crença nos princípios aplicados através deste adestramento no Parque de Gilwell, como centro internacional de capacitação".
Consoante com a decisão, diversos chefes do Brasil participaram dos curso em Gilwell. Tivemos notícia da presença dos chefes Léo Borges Fortes (em 1949), Georges Duncan Shellard (ramos lobinho e escoteiro) , o casal Eugen Emil e Carmem Pfister, aproximadamente no mesmo período. De todos, o precursor, sem dúvidas, foi o Chefe Jorge Eduard Fox que obteve a IM em Gilwell Park (entre 1921 e 1924) antes de vir para o Brasil. O Chefe David Mesquita de Barros , da então Região da Guanabara, fez seu curso no ano de 1929 em Capy (França), porém, nos moldes daquele ministrado em Gilwell e adotado pela França em 1921. Não é certo que ele tenha recebido o colar da IM .
Nas Américas, o esquema de adestramento de Gilwell chegou no México em 1946 (SIC) . Em seguida, nos Estados Unidos de 31 de julho a 8 de agosto de 1948, sob a direção de Wiliam Hilcourt, auxiliado por Joseph M. Thomas, William C. Wessel, Franck W. Braden, William E. Lawrence e Marshall Spaan. Este curso teve 30 alunos de 12 estados americanos, distribuídos por 4 patrulhas: águias, raposas, castores e "bobwhites". Em abril de 1949, o assistente executivo do Escoteiro-chefe da Boy Scouts of America, dá ciência, da realização até essa data, de dois cursos realizados nos extremos oeste e leste dos Estados Unidos.
No Brasil, o primeiro curso foi realizado pela UEB nos dias 9 a 20 de julho de 1949, no campo-escola Fernando Costa, no bairro do Tremembé, cidade de São Paulo, embora tenha sido planejado inicialmente pela Confederação Brasileira dos Escoteiros de Terra (CBET) para realizar-se no Parque Nacional de Itatiaia (Estado do Rio de Janeiro). As medidas preparatórias para realização do curso naquele local chegaram a ser promovidas, conforme nos informa o então Major Léo Borges Fortes, no relatório para a Assembléia Nacional Escoteira:

"... cogitando (a CBET) de localizar o curso na capital (Federal), ou no Itatiaia. Esse curso despertou logo o interesse da UEB, que, de inteiro acordo com a entidade iniciadora, encampou e oficializou (...). E porquê em São Paulo teríamos maior facilidade na obtenção do material e do local necessário, ficou resolvido efetuar-se o curso naquela capital, com o decidido auxílio da Federação Paulista.(...) Após entendimento com o Chefe Salvador Fernandez ficou decidido que o curso seria do alto grau que confere a Insígnia da Madeira...".

A troca de correspondências entre o Boy Scouts International Bureau e a UEB, prévias ao evento foi intensa. Já em 24 de abril, o Chefe Léo Borges Fortes em ofício para o Sr. R.T. Lund (de Londres), faz referência a cartas sobre o assunto enviadas nos dias 10 e 18, além de outras duas recebidas nos dias 12 do mesmo mês e 5 do seguinte. No ofício do dia 10 são enviadas solicitações e anexos com o objetivo de trazer o esquema de formação da Insígnia da Madeira para o Brasil, fazendo com que nosso país conseguisse auto-suficiência nos cursos, além de tê-los reconhecidos pelos padrões de Gilwell.
Em 18 de maio, John Skinner Wilson remeteu finalmente a autorização formal para a realização do curso, além de convidar as associações nacionais da Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. Nesse convite, foi feita referência ao curso "a ser realizado em Itatiaia, perto da cidade do Rio de Janeiro", reafirmando ainda, ser o primeiro da América do Sul. Por decorrência dos convites, a Associacion Scout de Chile envia os Chefes Neftali Diaz e Antolin Miqueles como representantes. Posteriormente, Léo Borges Fortes afirma que estes dois chefes causaram excelente impressão, deixando aqui muitas saudades e boas amizades. Manifestava, ainda, a esperança de que houvesse maior aproximação entre o escotismo brasileiro e o chileno
Mais que desejo, aquelas palavras encerravam uma profecia, pois já no primeiro curso realizado no Chile, um brasileiro fazia parte da equipe dirigente. No segundo curso, o diretor era um brasileiro. Infelizmente não foi possível descobrir seus nomes.
Participaram também daquele primeiro curso no Brasil outros dois estrangeiros, oriundos da Bolívia: os senhores Mário San Martin e Raoul A. Terán. Os outros 29 alunos eram brasileiros vindos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, divididos pelas patrulhas pica-pau, pombo, touro e lobos .
O sucesso daquele curso, motivou seu diretor, Salvador Fernandez Bertrán, a publicar na revista Alerta !, em outubro de 1949, o relatório detalhado do curso. Vale destacar algumas passagens:

"O primeiro curso da Insígnia de Madeira sul-americano realizou-se no mês de julho passado, nos dias compreendidos entre 9 e 20, inclusive, e o cenário onde se desenvolveram suas atividades está encravado numa extensa zona, verdadeira reserva de bosques quase impenetráveis aos raios de sol e com grande quantidade de animais selvagens, em sua maioria perigosos, inclusive as temíveis cobras.(...) As quatro patrulhas que formavam o curso acamparam à distancia de uns cinqüenta metros umas das outras, conservando-se eqüidistantes do campo central, único local descampado, não existindo nenhuma visibilidade entre elas (...). No dia 18 de julho, em que começava a excursão de Primeira Classe, começou a chover e dava pena ver como estes valentes rapazes (?) partiram sem se imutarem debaixo de um torrencial e copioso aguaceiro tropical. Como compensação, o dia 19, foi de um magnífico sol."

A implantação da infra estrutura e organização prévia do curso ficou a cargo dos Chefes Jurucey Pucu de Aguiar e Orestes Pero, de São Paulo. Os ajudantes no curso propriamente dito, na ordem que assumiram responsabilidades, foram: José Spina, Presidente da Associação de Escoteiros de São Paulo; Major Léo Borges Fortes, Comissário Internacional da União dos Escoteiros do Brasil; Eugen Emil Pfister, Mestre Pioneiro com uma larga e sólida experiência no Escotismo. Ainda na palavra do Chefe Salvador, "dois Pioneiros será sempre grato lembrar: Douglas José Arcuri e Gerson Viana. Foram os pilares em que descansou toda nossa responsabilidade" .
Além dos ajudantes em caráter permanente anteriormente mencionados, duas pessoas mais participaram no decorrer do curso, a saber: Gelmirez de Melo, (Comissário Técnico Geral da Federação dos Escoteiros do Mar), e João Mós (Diretor do Campo - Escola Nacional de Itatiaia).
Da análise das atividades e reuniões realizadas no transcorrer do curso, verificamos que são na sua essência as mesmas ainda hoje utilizadas. Cabe destacar que a segunda reunião de tropa, sob a direção de Gelmirez de Mello foi planejada para atender os Escoteiros do Mar presentes no curso em número significativo.
Para que o sistema então utilizado na formação de chefes não fosse interrompido, os cursos básicos continuaram funcionando, e vários deles realizaram-se no Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal (atual cidade do Rio de Janeiro).
No relatório para a 7a Assembléia Nacional Escoteira, em 1951, a Diretoria Nacional infoma que foram realizados entre 1949 e 1951 o 1o curso Básico para Aquelás e uma série intensiva de cursos preliminares (sob a orientação do Comissário de Adestramento, Chefe Eugen E. Pfister), sendo o 1o em São Paulo e o 2o em Itatiaia, no Rio de Janeiro. Até 1955 já haviam sido realizados 7 cursos preliminares da IM de Lobinhos e 9 de Escoteiros, entre esses o primeiro para Chefes de Mar da América Latina .

7 - Originalmente da Região do Distrito Federal, instalada em 4/09/50. Em 1960, o nome foi alterado para Região da Guanabara, tendo em vista a transferência da capital Federal para Brasília. Com a mudança da Direção Nacional Escoteira para a nova capital (em 1974), houve a fusão das Regiões GB e RJ.
8 - Mais conhecido como Tobby Shellard. Viveu entre Rio e São Paulo. Atualmente reside na cidade do Rio de Janeiro. Informações sobre os cursos recolhidas do Relatório da 7a Assembléia Nacional Escoteiro, de 1951
9 -Relato de Guy Burrowes sobre a história do First Rio BP Group, no Rio de Janeiro. O Chefe Fox era Inglês de nascimento. Fixou residência no Brasil, sendo nomeado chefe de tropa em 21/3/1925. Depois passou a subchefe de Grupo, onde permaneceu até 1929.
10 - David de Barros era Português de nascimento, tendo mais tarde fixado residência no Rio de Janeiro.
11 - Tivemos a oportunidade de ver o material escoteiro doado pela sua família ao 6o GE do Rio de Janeiro, onde existe um lenço de Gilwell, diferindo apenas no tartan colado num dos catetos.
12 - Na revista Sempre Alerta, em 1953, afirma-se que o diretor do I Curso do Brasil teria obtido a parte II da IM de Escoteiros no México. Contatos com o Conselho Interamericano de Escotismo, não possibilitaram, infelizmente, a confirmação da informação. Entretanto, sabe-se que em 1947 ele cursou o Teaching Training Course (curso para adestradores) em Gilwell. Esse curso é restrito aos portadores da IM, logo a hipótese é plausível.
13 -Carta ao Secretário Internacional do Boa Scouts of America, Dr. Noel Wallis, em 10 de outubro de 1949.
14 - Extraído do caderno de anotações do Chefe João Ribeiro dos Santos, onde a patrrulha dos lobos é chamada de Guará, um tipo de lobo.
15 - No original, o erro tipográfico "sem se imutarem" e a interrogação entre parentesis. Trata-se de uma brincadeira. Afinal, considerando a idade, nem todos os alunos poderiam ser considerados exatamente rapazes...
16 - Curso realizado na ilha da Boa Viagem (Baía da Guanabara - RJ), entre 22 e 26/07/53, sob a direção do Almirante José de Araújo Filho (então Comissário Nacional de Escoteiros do Mar) e de João Ribeiro dos Santos ( Comissário Nacional de Adestramento). Extraído do "Sempre Alerta " nov/dez de 1953, pag. 8.

 

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