Ramo Sênior:

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Especialmente concebido para atender às necessidades de desenvolvimento de jovens de ambos os sexos na faixa etária compreendida entre 15 e 17 anos, o programa educativo aplicado ao Ramo Sênior concentra sua ênfase no processo de autoconhecimento, aceitação e aprimoramento das características pessoais, auxiliando o jovem a superar os quatro desafios com que se depara nessa etapa da vida: o desafio físico, o desafio intelectual, o desafio espiritual e o desafio social.

A organização e a formação dos Seniores encontram-se no P.O.R., no Guia do Sênior e em outras publicações oficiais da UEB que tratem do assunto.

Ao se tornar um Sênior, o jovem presta a Promessa Escoteira e passa a aceitar a Lei Escoteira.

O Lema do Ramo Sênior é “SEMPRE ALERTA”.

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Chefia do Ramo Sênior:

Cada uma das Tropas é dirigida por um Chefe de Seção, auxiliado por um ou mais Assistentes, sendo um deles designado substituto eventual do Chefe. São eles:

O Chefe da Seção e seus Assistentes são designados e exonerados pela Diretoria do Grupo, ouvido o Chefe da Seção, no que se refere aos seus Assistentes.

A Tropa pode ter chefia masculina, feminina ou mista.

Qualquer pessoa com idade superior a dezoito anos pode ser designada Instrutor de Seniores ou de Guias, por proposta do Chefe da Seção.

O Chefe da Seção é responsável pela direção e orientação da Tropa, sob supervisão da Diretoria do Grupo. O Chefe da Seção tem como principais deveres:

* aplicar o programa educativo do Ramo;
* treinar seus Monitores em suas funções e no domínio das habilidades e técnicas escoteiras, utilizando as reuniões da Corte de Honra ou as atividades especiais para graduados;
* supervisionar a programação geral da Tropa, estabelecida pela Corte de Honra;
* delegar à Corte de Honra as funções relacionadas com os assuntos internos de administração, finanças e disciplina;
* orientar a formação dos seus Assistentes e de pessoas que estejam atuando na Tropa, com vistas a um futuro exercício de chefia da Seção, delegando-lhes, na medida do possível, suas funções, a orientação e a direção das atividades.

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Patrulha de Seniores:

A Tropa é dividida em unidades, no máximo quatro, denominadas Patrulhas.

A Patrulha é uma equipe de quatro a seis jovens, constituindo uma unidade básica permanente, autônoma e auto-suficiente para excursões, acampamentos, trabalhos, jogos, boas ações, atividades comunitárias e demais atividades escoteiras.

Cada Patrulha de Seniores adota um nome característico, que pode ser o de acidente geográfico bem conhecido pela Patrulha ou o de uma tribo indígena nacional. São elas:

Os fatos marcantes na vida da Patrulha podem estar indicados no bastão da bandeirola da Patrulha.

Nos trabalhos e atividades que, por sua natureza, exijam interesses, habilidades ou conhecimentos especializados, as Patrulhas podem ceder lugar a equipes de trabalho integradas por membros de diferentes Patrulhas, cabendo a coordenação de cada equipe ao seu integrante melhor qualificado.

GRADUADOS NO RAMO SÊNIOR: MONITOR E SUBMONITOR:
Cada Patrulha é dirigida por um dos seus integrantes, indicado por eleição realizada em Conselho de Patrulha e nomeado pelo Chefe da Seção para ser Monitor. A duração do mandato será fixada pela Corte de Honra, admitindo-se a reeleição.

O Monitor é um jovem que está desenvolvendo sua capacidade de liderança. Como tal, é responsável pela administração, disciplina, treinamento e atividades de sua Patrulha. Preside o Conselho de Patrulha, organiza a programação das reuniões da Patrulha e das atividades ao ar livre, transmite aos seus companheiros os conhecimentos, as habilidades e as técnicas escoteiras, e auxilia a chefia da Tropa na avaliação do desenvolvimento de cada um deles. Cabe-lhe, ainda, cuidar da disciplina e da boa apresentação da sua Patrulha, além de designar os encargos de cada um na administração normal da Patrulha ou em suas atividades.

O Submonitor é um jovem selecionado pelo Monitor, com a aprovação do Conselho de Patrulha, para dar-Ihe assistência, auxiliá-lo em todos os seus deveres e substituí-lo, quando ausente. O Submonitor é nomeado pelo Chefe de Seção.


ENCARGOS NA PATRULHA:
Para o sucesso de suas atividades e, ao mesmo tempo, assegurar a todos o desenvolvimento da capacidade de liderança, o Monitor e o Submonitor devem atribuir responsabilidades aos integrantes da Patrulha, a eles confiando encargos, mediante um sistema de rodízio, tais como:

1. na Sede:
1. almoxarife - encarregado da guarda e da conservação do material da Patrulha;
2. secretário - encarregado da escrituração, dos arquivos e da biblioteca da Patrulha;
3. tesoureiro - encarregado da arrecadação de fundos e das compras;
4. administrador - encarregado da organização e da manutenção do canto da Patrulha;
5. outros - de acordo com as necessidades da Patrulha;
2. em atividades externas e acampamentos:
1. almoxarife - como na Sede;
2. intendente/aguadeiro - encarregado das compras e da guarda dos gêneros e do fornecimento de água para a cozinha;
3. cozinheiro - encarregado da preparação das refeições;
4. sanitarista - encarregado da limpeza do campo, fossas, latrinas e incinerador;
5. outros - de acordo com as características e necessidades da atividade.

CONSELHO DE PATRULHA:
O Conselho de Patrulha é constituído pela reunião formal dos membros da Patrulha, sob a presidência do Monitor, para deliberar sobre assuntos de interesse da Patrulha, inclusive suas atividades, admissão de novos membros, problemas de administração, treinamento e disciplina. As atas de suas reuniões são lavradas no Livro da Patrulha.

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Corte de Honra:

A Corte de Honra é o órgão formado pelos Monitores da Tropa, com ou sem a presença dos Sub-monitores, presidido por um dos Monitores eleito pelos demais para um mandato cuja duração é fixada pela Corte de Honra, admitida a reeleição. O Chefe da Seção e seus Assistentes participam das reuniões da Corte de Honra, onde atuam apenas como conselheiros.

A Corte de Honra é responsável pela administração interna da Tropa, inclusive aplicação dos fundos provenientes de contribuições pagas pelos membros da Tropa, e pela programação das atividades inter-patrulhas. É, principalmente, responsável pela defesa da honra da Tropa, mantendo altos padrões de capacitação técnica, assegurando um nível elevado de disciplina, organização e apresentação e julgando os casos de quebra dos compromissos representados pela Promessa Escoteira.

Nos casos de julgamento, são assegurados o comparecimento e o direito de defesa do interessado, só se fazendo em sua ausência se, convocado por escrito por duas vezes, recusar-se a comparecer.

As reuniões da Corte de Honra são todas secretas, e nenhum dos participantes pode comentar suas decisões, exceto no que tiver que ser levado ao conhecimento das Patrulhas, pelos respectivos Monitores, ou da Tropa, pelo Chefe ou seus Assistentes. As atas dessas reuniões serão lavradas em livro próprio por um dos seus membros, designado escriba, permanecendo o livro sob a guarda do Chefe da Seção.

O Chefe da Seção tem o poder de vetar as decisões da Corte de Honra, mas só o exercita em casos excepcionais que impliquem riscos para a segurança física, para a moral ou violação dos regulamentos escoteiros. Quando da aplicação do veto, a decisão é levada ao conhecimento da Diretoria do Grupo.


CONSELHO DE MONITORES:
O Conselho de Monitores é a reunião conjunta das Cortes de Honra das diferentes Tropas do Ramo Sênior de um mesmo Grupo, com ou sem a presença dos Submonitores, para tratar de temas de interesse comum. Também pode ser a reunião das Cortes de Honra de Tropas de Grupos diferentes, para o planejamento de atividades conjuntas. O Conselho é presidido por um Monitor, escolhido no início da reunião, atuando os Escotistas presentes como assessores, se solicitados.

CONSELHO DE TROPA:
O Conselho de Tropa é formado por todos os Seniores e se reunirá quando for necessário visando sugerir a inclusão de atividades na programação anual, avaliar uma atividade logo após sua realização e emitir opiniões sobre decisões especialmente relevantes para a vida da Tropa.

O Conselho de Tropa apenas sugere e avalia, cabendo as decisões à Corte de Honra.

O Conselho de Tropa é dirigido pelo Presidente da Corte de Honra.

O Chefe da Seção e seus Assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em discussão.

ATIVIDADES CO-EDUCATIVAS:
As Tropas de Seniores e de Guias Escoteiras empreendem atividades em conjunto, levando em conta as características e necessidades dos jovens de ambos os sexos.

Os pais ou responsáveis são avisados, se a chefia de qualquer das Tropas participantes não estiver presente à atividade.

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